O presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu a autonomia do Banco Central (BC) nesta quinta-feira, 9, depois das críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à gestão do presidente da autarquia, Roberto Campos Neto.
Para Lira, a independência dos Bancos Centrais é “uma marca mundial”. Ele afirmou também que, na Câmara, não haverá recuo sobre o tema. “Tenho a escuta, a tendência do que a maioria do plenário pensa”, disse o deputado. “Com relação à independência do Banco Central, esse assunto não retroagirá.” O parlamentar salientou que a autonomia da instituição financeira foi o modelo escolhido pelo Congresso Nacional.
Autonomia do Banco Central
Aprovada no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a medida reduz ao máximo as chances de ingerência política nas decisões da instituição, como o governo pressionar para baixar a taxa Selic, aumentá-la ou trocar imediatamente o presidente do Banco Central.
Livre de interferência política, a instituição financeira ganha mais credibilidade com investidores nacionais e estrangeiros, visto que há a sensação de maior segurança jurídica. Consequentemente, há melhora na economia do país. O risco-país, que indica o nível de estabilidade econômica para investidores decidirem em qual nação aplicar dinheiro, melhora em virtude da segurança fornecida pela independência do Banco Central.
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