[Editado por: Marcelo Negreiros]
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Segundo o jornal, “o governo do presidente Lula da Silva protagonizou nesta semana mais um capítulo de um enredo cada vez mais constrangedor para o atual mandato”. A ruptura com o PDT, que se considerou desrespeitado depois da demissão de Carlos Lupi do Ministério da Previdência, evidenciaria a falta de habilidade do Planalto em manter aliados satisfeitos, mesmo quando têm cargos no governo.
Ruptura com PDT é o “retrato pronto e acabado da solidão de Lula”
O editorial afirma que isso é “o retrato pronto e acabado da solidão de Lula”. De acordo com o Estadão, isso destaca que perder o apoio de partidos menores — “dependentes dos holofotes do governo” — escancara o esvaziamento da articulação política do Executivo.
A dificuldade do presidente em negociar com os partidos é associada à concentração excessiva de poder no PT e à falta de uma pauta clara para o país: “Um governo impopular e sem pauta clara para o País, um presidente impaciente para recuperar a popularidade e displicente no diálogo com os partidos”.
“O problema é que os reconhecidos vícios partidários são aguçados mais ainda pela disfuncionalidade do governo (com sua ineficiência crônica) e do sistema (um Executivo enfraquecido, um Legislativo com poderes exacerbados pelo controle do Orçamento e um Judiciário politizado)”, escreveu o jornal.
O jornal conclui que Lula “não entendeu a natureza da “frente democrática” que o elegeu” e que, mesmo depois de quase 30 meses de mandato, não aprendeu com as derrotas no Congresso. Para o Estadão, “Lula vem perdendo o poder de sedução” e o governo mergulha numa “malaise governista, onde se misturam impopularidade, incompetência e horizonte sombrio”.
[Oeste]
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