[Editado por: Marcelo Negreiros]
Lula foi a Campo Grande para acompanhar o envio de uma leva de carne para a China de uma fábrica da JBS. O embaixador do país no Brasil, Zhu Qingqiao, também acompanhou o evento, que faz parte de uma estratégia para melhorar a imagem junto ao agronegócio e “entrar” em território bolsonarista.
Em 2017, a empresa foi investigada por corrupção durante a Operação Lava Jato. Joesley, ex-presidente da companhia, chegou a ser preso em 2018 e acusou fazer pagamentos milionários “em favor” dos governos Lula e Dilma Rousseff. O petista não fez menção as denúncias de irregularidades que envolveram a JBS na operação.
Lula voltou a chamar a Lava Jato de “maior mentira da história” do Brasil ao citar sua prisão, em 2018. Com todas as condenações suspensas, o presidente não perde a chance de criticar a operação, com julgamentos do senador Sérgio Moro (União-PR) considerados suspeitos pelo STF.
Aceno de bolsonarista
Lula foi elogiado pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), apoiador antigo de Bolsonaro. Antes do presidente, o tucano disse que é uma “honra” receber o petista. “É sempre muito bem-vindo no nosso estado”, disse.
Ele [Lula] nos chamou e falou: ‘Cada governador do país pode escolher o que é prioritário para o seu estado, que nós vamos ajudar a construir. Saímos de uma eleição polarizada, precisamos virar essa página do Brasil e olhar para a frente’. Nós apresentamos sete projetos, ele acatou os sete, e só no ano passado veio mais de R$ 1 bilhão para o nosso estado para ajudar na infraestrutura.
Eduardo Riedel, em aceno a Lula
[Redação]
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