Na Edição 134 da Revista Oeste, o jornalista Dagomir Marquezi discorre sobre como todos os seres humanos são dependentes de histórias desde pequenos. Conforme o colunista, boa história tem começo, meio e fim, e isso prende a atenção. Nesse sentido, Marquezi faz um comparativo e afirma que Lula (PT), candidato à Presidência, tornou-se uma narrativa.
De acordo com o jornalista, a narrativa pode ser usada como um instrumento de poder e manipulação quando distorce os fatos. Foi assim com o ditador alemão Adolf Hitler. Ele sabia do poder da narrativa quando lançou seu livro Mein Kampf, em 1925.
Esses líderes convidam a população a ser coadjuvante de suas gloriosas histórias redentoras — votando neles e lutando para que nunca mais deixem o poder —, segundo Marquezi.
Leia um trecho
“E aí chegamos ao senhor que nos assombra a cada eleição presidencial desde 1989. Não importa mais o que ele diz. Hoje Lula não é, como ele se julga, “uma ideia”. Tornou-se uma narrativa.
Ato 1 — Era uma vez um menino pobre de Pernambuco que se revoltava com a miséria e queria deixar seu país menos injusto. Para cumprir seu ideal, foi para São Bernardo, onde virou sindicalista e partiu para a carreira política, chegando à Presidência da República.
Ato 2 — Graças a ele, todos os pobres passaram a comer picanha, tomar cerveja, entrar em faculdades e viajar de avião. Surge o antagonista — as “elites brancas de olhos azuis”. Segundo essa narrativa, essas elites inventaram calúnias contra o grande líder popular, que foi perseguido, julgado e encarcerado. Sem Lula na disputa, a elite colocou no seu lugar um monstro genocida. Os mais poderosos juízes desse país (e “a ONU”) tiraram o mártir da cadeia, reconhecendo que ele era completamente inocente. Agora o herói de Garanhuns volta para matar o cruel dragão que ocupou ilegalmente o Castelo da Alvorada na sua ausência. Ele precisa libertar a princesa (o “povo pobre e preto”), que quer voltar a comer picanha e viajar de avião”.
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Revista Oeste
A Edição 134 da Revista Oeste vai além do artigo de Dagomir Marquezi. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Augusto Nunes, Silvio Navarro, J.R Guzzo, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel, Rodrigo Constantino, Edilson Salgueiro, Paula Leal, Cristyan Costa, Ubiratan Jorge Iorio, Theodore Dalrymple, Frase Myers, Bruno Meyer e Iara Lemos.
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