Solange Bento, 63 anos, vítima de incêndio na comercial da 714 Norte, na noite dessa segunda-feira (5/9), está internada em estado gravíssimo no Hospital Regional de Samambaia (HRSam). De acordo com o filho dela, Weslley Bento, 33, os médicos acreditam que o caso da idosa seja de morte cerebral.
“Ela não está respondendo a nenhum impulso. Eles abriram o olho dela e ela não respondia, a pupila está totalmente dilatada. Amanhã [8/9] farão outro exame e tudo levar a crer que é uma morte cerebral”, lamenta o morador de Planaltina.

Solange Bento ficou presa em casa durante incêndio no prédio onde mora, na 714 NorteArquivo pessoal

Subsolo de prédio ficou destruído após ser consumido pelas chamasFrancisco Dutra/Metrópoles

Área externa de prédio atingido por incêndio, em comercial da Asa NorteFrancisco Dutra/Metrópoles

Incêndio em comercial da 714 Norte começou no subsoloCBMDF/Divulgação

Mulher de 63 anos teve parada cardiorrespiratória no local, mas os bombeiros reverteram a situaçãoCBMDF/Divulgação

Os bombeiros atenderam à ocorrência às 23h47 de segunda-feira (5/9)CBMDF/Divulgação
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No momento do incêndio, a mulher ficou presa em casa, teve uma parada cardiorrespiratória e foi levada às pressas para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Com apoio de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), os bombeiros tentaram reanimá-la por 50 minutos. Solange recuperou os batimentos cardíacos e seguiu inconsciente para a unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital.
“Por volta de 22h de segunda eu liguei para ela. Umas 22h40 fui fazer meus afazeres em casa e um tempo depois o telefone tocou e era um número desconhecido. Eu vi depois e retornei para a minha mãe, mas ela não atendeu. A pessoa ligou de novo e eu atendi e ela me deu a notícia do incêndio. Corri, peguei um Uber e fui bater no Hospital de Base. Depois, soube que ela estava no Hran como indigente, porque foi levada sem documentação nenhuma. Achei minha mãe lá por acaso”, narra o filho.
De acordo com Bento, Solange foi transferida para o HRSam na tarde de terça (6/9). Agora, a família aguarda a resposta dos médicos nesta quinta (8/9), dia do aniversário de Weslley. “Eu já não tenho lágrima para chorar, estou totalmente sem chão. Tem sido muito difícil para mim”, desabafa.
A mulher mora sozinha e só tem Weslley de filho.
Assista ao momento do combate às chamas:
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