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Mercadante e a anistia do bem

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, disse nesta segunda-feira, 6, que não haverá anistia para aqueles que supostamente ameaçaram a democracia nas eleições de 2022. Em sua cerimônia de posse, o petista não declarou se o governo brasileiro irá cobrar as dívidas dos países devedores. A lista inclui Cuba, Venezuela e Moçambique.

“Sou de uma geração que lutou muito pela redemocratização do país”, disse Mercadante, na abertura do discurso. “O respeito à soberania do voto, às instituições democráticas e à Constituição é uma exigência fundamental para a nova diretoria do BNDES e para toda a sociedade brasileira. Desta vez, presidente Lula, sem anistia.”

O presidente do BNDES confirmou que o banco vai financiar obras em países governados por políticos de esquerda. Venezuela, Cuba e outras nações da América Latina e do Caribe receberam financiamentos vultuosos durante a era petista, com longo prazo para pagamento e baixa taxa de juros.

Lula, que também esteve na cerimônia, disse que o BNDES precisa ser o indutor de crescimento do país. Nos dois primeiros mandatos do petista, entre 2003 e 2010, o banco desembolsou mais de R$ 630 bilhões em setores como agropecuária, indústria, infraestrutura e comércio e serviços. Já o governo da ex-presidente Dilma Rousseff desembolsou mais de R$ 870 bilhões. As gestões dos ex-presidentes Michel Temer (R$ 93 bilhões), com duração de 16 meses, e Jair Bolsonaro (R$ 235 bilhões) registram números inferiores.

“Por que o BNDES deixou de ser um grande indutor de crescimento e passou a financiar o governo?”, perguntou Lula. “O BNDES precisa urgentemente ser um indutor de crescimento do país. E não pode ser demorado.” O presidente disse também que o banco não pode “ter medo” de emprestar dinheiro para os Estados e os municípios que tiverem condições de pagamento. “O que a gente não pode é emprestar para quem não pode pagar”, observou.

Segundo Mercadante, Lula tem razão. “Nosso desenvolvimento passa, necessariamente, pela integração da América Latina, pela parceria com os países do sul global”, observou.

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