O Met Gala 2025 se tornou um dos assuntos mais comentados da semana. Realizado em 5 de maio no Metropolitan Museum of Art, em Nova York, o evento reuniu estrelas da música e da moda sob o tema “Superfine: Tailoring Black Style”, uma homenagem à sofisticação da alfaiataria negra e sua influência transformadora na estética global.
Músicos de diferentes estilos, nacionalidades e gerações cruzaram o tapete vermelho com visuais marcantes — alguns ovacionados, outros duramente criticados. Entre elogios, controvérsias e debates sobre expressão cultural, o evento confirmou sua relevância como vitrine para tendências e tensões da cultura pop.
DESTAQUES POSITIVOS: QUEM ACERTOU NO LOOK

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A cantora e atriz chamou atenção com um monóculo motorizado funcional, obra do designer Cameron Hughes em parceria com a Thom Browne. Com ponteiros em movimento, o acessório simbolizou a intersecção entre moda, tempo e ancestralidade — e foi considerado por críticos um dos looks mais inventivos do evento.

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O astro indiano brilhou em um sherwani tradicional assinado por Prabal Gurung, exaltando sua herança cultural punjabi com sofisticação. A escolha rendeu-lhe o título de melhor vestido segundo votação da Vogue.
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O integrante do grupo de K-pop apostou em um terno cinza da Boss, inspirado na estrutura do hanbok coreano. A fusão entre tradição e moda contemporânea rendeu elogios e o segundo lugar na preferência do público.
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Veterana no tapete do Met, Zendaya surgiu em um terno branco de três peças da Louis Vuitton, completado com chapéu de aba larga — visual que mesclou elegância cinematográfica com ousadia andrógina.

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Estreando no Met Gala aos 49 anos, Lauryn Hill vestiu um terno amarelo escultural que reverberou força e ancestralidade. Muitos veículos a colocaram entre os maiores destaques da noite.
POLÊMICAS: QUEM DIVIDIU OPINIÕES

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Muito elogiada por seu figurino ousado no Met Gala 2025, Sabrina Carpenter também enfrentou críticas nas redes sociais — uma realidade comum para celebridades no evento mais comentado da moda.
A popstar desfilou usando um visual da Louis Vuitton com as pernas à mostra e cortes assimétricos, desenvolvido sob direção de Pharrell Williams, atual diretor criativo da LV Men. Segundo a cantora, a inspiração partiu justamente de sua estatura:
“Foi ideia do Pharrell. Ele disse que, sendo baixinha, eu precisava mostrar mais perna.”
Apesar dos elogios ao estilo e à atitude descontraída, um dos comentários negativos no X (antigo Twitter) viralizou:
“Eu nunca sugeriria essa cor ou a fantasia de ‘mestre de cerimônias’ para começo de conversa, mas esse é um exemplo perfeito de como se vestir de forma inapropriada para seu tipo físico pode dar terrivelmente errado.”
A resposta de Sabrina?
“Droga, estraguei tudo.”
A vencedora do Grammy demonstrou que, além de talento e estilo, também tem jogo de cintura para lidar com a pressão estética — e ganhou ainda mais apoio dos fãs por sua sinceridade bem-humorada.

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Aos 66 anos, Madonna marcou presença no Met Gala 2025 com um visual que não passou despercebido — como é típico da artista. Usando um look de alfaiataria preta assinado por Tom Ford, combinando charuto à mão e atitude irreverente, a estrela encarnou toda a força de uma figura histórica: a artista queer Gladys Bentley, cuja ousadia nos anos 1920 e 1930 inspirou a proposta estética.
Poderosa, provocativa e fiel ao seu legado, Madonna transformou o tapete vermelho em uma extensão de sua própria narrativa artística — um lugar onde moda, gênero e expressão caminham juntos.
Mas, como tem sido recorrente em aparições públicas recentes, a artista também foi alvo de críticas etaristas, muitas centradas em sua aparência. Comentários online afirmavam que a cantora estaria “irreconhecível”, numa tentativa velada de deslegitimar sua presença pelo simples fato de continuar ousando após os 60 anos.
Fãs e seguidores, no entanto, não deixaram barato: responderam às críticas com apoio caloroso e reflexões sobre o preconceito estético contra mulheres maduras no entretenimento.
“Madonna sempre foi disruptiva. A forma como ela se veste ou se apresenta continua sendo uma escolha política — e absolutamente necessária”, comentou um fã no X.
A participação da estrela no baile mais importante da moda reforça não apenas sua influência contínua, mas também o debate sobre etária, autonomia e liberdade estética no showbiz.
UM TAPETE VERMELHO QUE REVERBERA ALÉM DA MODA
O Met Gala é uma arena de expressão artística, identidade cultural e posicionamento social. Entre elogios e controvérsias, os artistas demonstraram que a música e a moda caminham juntas — refletindo, questionando e influenciando os rumos da cultura global.
[Antena 1]
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