O Ministério de Obras Públicas da Argentina oficializou o uso da linguagem neutra nos documentos oficiais da pasta. A decisão consta em edição do Diário Oficial do país, publicada na semana passada pelo governo peronista.
Segundo o Executivo, o objetivo é “alcançar a igualdade de gênero e empoderar mulheres e meninas por meio da redução de atos discriminatórios”. O governo confirmou alinhamento à agenda da Organização das Nações Unidas (ONU).
A pasta defende ainda a “necessidade dos Estados” de “adotar todas as medidas legislativas e outras para proibir e eliminar a discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero nas esferas pública e privada”.
O ministro de Obras Públicas, Gabriel Katopodis, ponderou que a linguagem neutra só não será usada em documentos, atos e ofícios da pasta “quando se tratar de ações positivas a favor da mulher”. Katopodis, contudo, não especificou se referia-se a “mulheres trans” ou mulheres biológicas.
Linguagem neutra já penetrou na gestão de esquerda
Em 10 de maio, o Ministério da Saúde estabeleceu que “modificar as formas de comunicação e dinâmicas institucionais é também uma forma de acompanhar as transformações dos padrões socioculturais, promovendo valores democráticos e inclusivos de todo tipo e natureza”.
Leia também: “A estupidez da linguagem neutra”, reportagem publicada na Edição 62 da Revista Oeste
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