A ministra Laurita Vaz, relatora dos feitos da Operação Calvário no Superior Tribunal de Justiça, negou, na tarde desta quinta (dia 17), liminar impetrada pelos advogados de Coriolano Coutinho para deixar a Penitenciária Média, em João Pessoa.
Sua defesa peticionou o seu pedido de soltura, alegando razões de ordem humanitária, diante da pandemia de coronavírus. A ministra, porém, não encontrou elementos para determinar sua liberdade, e ainda solicitou mais informações ao Ministério Público Federal.
No dia de sua prisão, policiais “visitaram”, pela segunda vez, o sítio Angicos, em Bananeiras, quando a força-tarefa cumpriu mandados de buscas e apreensão no local, que Coriolano tem apresentado como dono da propriedade. Há suspeitas de que o imóvel seja na verdade de seu irmão, Ricardo Coutinho.
Pra entender – Coriolano foi preso no último dia 9, no bairro do Bessa, numa ação conjunta do Gaeco e da Controladoria Geral da União, durante a fase 10 da Operação Calvário. O mandado de prisão preventiva, e mais dois de buscas e apreensão, foi resultado do não cumprimento da medida cautelar de monitoramento eletrônico.
Há suspeitas de que Coriolano teria tentado violado a sua tornozeleira. O uso do rastreador corresponde a uma das medidas cautelares que Coriolano e outros integrantes da organização criminosa desbaratada pela Calvário cumprem desde fevereiro, por decisão do Superior Tribunal de Justiça e do desembargador Ricardo Vital, relator da operação junto ao Tribunal de Justiça da Paraíba.

Com informações do Blog do Helder Moura
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