Anderson Torres, ministro da Justiça, encaminhou à Polícia Federal (PF) um vídeo que encena a morte de Jair Bolsonaro, presidente da República. Torres determinou a abertura de um inquérito para investigar a origem da gravação.
“Determinei encaminhamento do caso à Polícia Federal para instauração de inquérito policial, e completa apuração dos fatos”, escreveu o ministro da Justiça em uma publicação no Twitter no sábado 16. Em uma outra mensagem da plataforma, o ministro classificou as imagens na gravação “como chocantes”.
Determinei encaminhamento do caso à #PF para instauração de inquérito policial, e completa apuração dos fatos. https://t.co/Ymj59E0lMo
— Anderson Torres (@andersongtorres) July 16, 2022
O vídeo ganhou repercussão nas redes sociais depois que parlamentares ligados ao presidente da República, como os deputados Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro, divulgaram as cenas ontem. Alguns sites chegaram a veicular que o filme era ligado à Rede Globo. Entretanto, a empresa afirmou, em nota dirigida à imprensa, que não tem ligação com a produção. De acordo com a emissora, as cenas fazem parte de um longa metragem do diretor Ruy Guerra.
O texto confirma, porém, que o Canal Brasil, vinculado ao grupo Globo, possui uma cota minoritária nos direitos da gravação: “3,61%”. Mas a empresa afirma que não interfere na gestão e nos conteúdos do canal.
Leia a íntegra da nota da Rede Globo
“A Globo desmente que pertençam a produções suas – seja para canal aberto, canais fechados próprios ou Globoplay – vídeo e fotos que estão circulando nas redes sociais de gravação de obra ficcional mostrando um atentado ao presidente da República. A Globo não tem nenhuma série, novela ou programa com esse conteúdo. Segundo foi informada, a gravação seria de um filme do cineasta Ruy Guerra chamado “A Fúria”, que pretende fechar a trilogia iniciada com “Os Fuzis”, de 1964, e “A Queda”, de 1976. O Canal Brasil tem uma participação de apenas 3,61% nos direitos patrimoniais desse filme, mas jamais foi informado dessas cenas e, como é praxe em casos de cineastas consagrados, não supervisiona a produção. Embora tenha participação acionária no Canal Brasil, a Globo não interfere na gestão e nos conteúdos do canal.”
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