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Moraes determina prisão preventiva de Jefferson

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira, 27, a prisão preventiva do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) por tentativa de homicídio contra quatro agentes da Polícia Federal (PF).

“Converto a prisão em flagrante de Roberto Jefferson Monteiro Francisco em prisão preventiva”, decidiu Moraes. “Conforme já destacado, o preso se utilizou de armamento de alto calibre (fuzil 556), para disparar uma rajada de mais de 50 tiros, além de lançar três granadas contra a equipe da PF.”

No sábado 22, o magistrado mandou restabelecer a prisão de Jefferson, em razão do descumprimento de medidas cautelares impostas a ele. Desde janeiro deste ano, o político estava em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica. Ao chegar na casa de Jefferson, no domingo 23, os agentes foram recebidos com granadas e tiros. Dois policiais ficaram feridos, foram ao hospital, mas passam bem.

De acordo com Moraes, em diversas ocasiões o ex-parlamentar descumpriu as medidas cautelares impostas pela Justiça durante o cumprimento da prisão domiciliar. “Ele recebeu visitas, passou orientações aos dirigentes do PTB, concedeu entrevistas ao canal Jovem Pan, compartilhou notícias fraudulentas”, entre outros pontos elencados pelo magistrado.

A decisão também citou o vídeo do ex-deputado com ofensas à ministra Cármen Lúcia. “O vídeo contém agressões abjetas em face da ministra Cármen Lúcia com teor, machista, misógino e criminoso”, comunicou o ministro.

Na determinação de hoje, Moraes destacou que durante a busca e apreensão, também determinada por ele na casa de Jefferson, foram apreendidos mais de sete mil cartuchos de munição — compatíveis com fuzis e pistolas. “Essa conduta, conforme ampla jurisprudência desta Suprema Corte, revela a necessidade da custódia preventiva para garantia da ordem pública”, argumentou o ministro.

Veja Também: Alexandre de Moraes quer explicações sobre operação em Alagoas – mnegreiros.com

Conforme o magistrado, a liberdade do petebista resultaria em risco à “ordem pública”. Além disso, Moares argumenta que o ex-parlamentar realizou um “verdadeiro confronto de guerra contra a Polícia Federal, ferindo efetivamente dois policiais federais”. No domingo, Jefferson se entregou a PF depois de mais de oito horas de negociação.

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