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Mulher morre e corpo fica quase três anos esquecido em apartamento

Sheila Seleoane, secretária médica de 61 anos, foi encontrada morta no início deste ano em seu apartamento, em Londres. A história provocou polêmica no Reino Unido porque a mulher morreu em 2019, informou o jornal britânico The Guardian neste domingo, 24, que obteve mais detalhes do caso nesta semana.

A idosa não tinha amigos ou familiares próximos. Ela não foi procurada tampouco ao parar de pagar aluguel há três anos. Com a pandemia de covid-19 e o lockdown no país, os contatos ficaram mais difíceis ainda.

O corpo só foi descoberto após um alerta à polícia local sobre danos em uma porta da varanda do apartamento em Peckham, sul da capital, causados por uma tempestade. Sem resposta da moradora, as autoridades forçaram a entrada. Ainda não se sabe a causa da morte de Sheila.

Como o corpo ficou esquecido em apartamento?

Segundo o The Guardian, vizinhos haviam reclamado repetidamente do cheiro vindo do apartamento, mas a Peabody Trust, associação habitacional que age como gestora do imóvel, ignorou a questão.

Relatos dão conta do aparecimento de larvas e moscas vindas do apartamento semanas depois da interrupção de pagamentos de aluguel, em agosto de 2019. Em outubro de 2020, um vizinho mencionou que o cheiro era “como de um cadáver”.

O relatório final do caso encontrou ao menos 89 tentativas de contato com Sheila entre agosto de 2019 e fevereiro de 2022, que não foram respondidas, nem acompanhadas.

Já os dirigentes da Peabody comunicaram ter garantido “qualquer contato” com a mulher, mas preferiram o envio de e-mails, mensagens de texto, carta ou ligação telefônica, além de registros como evidência de que o trabalho havia sido feito.

Um comunicado assinado pelo CEO da Peabody, Ian McDermott, e publicado pelo The Guardian, informou que a empresa está “devastada” com o que aconteceu. “Sentimos muito por nossa parte nisso e pedimos desculpas a Sheila, sua família e a todos que vivem em Lord’s Court. Ao agir neste caso, não fizemos a pergunta mais fundamental: Sheila está bem?”

Leia também: “O erro do lockdown”, reportagem publicada na Edição 14 da Revista Oeste

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