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Nostalgia e Emoção Tomam Conta do Show do Soft Cell

Muitas vezes, o palco de um festival nos lembra da grandiosidade de um artista. Neste final de semana – 17, 18 3 19 de maio – o C6 Fest foi palco de uma verdadeira celebração da música. Quando Marc Almond, do duo Soft Cell, começou a cantar o refrão de “Nostalgia Machine”, a plateia, composta por devotos de longa data e novos fãs, entrou em um transe festivo. Até os funcionários do bar e alguns membros da equipe de limpeza se juntaram à dança, evidenciando o poder da música em congregar pessoas de todas as funções.

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A dupla, formada por Almond nos vocais e David Ball nos teclados (que atualmente não se apresenta ao vivo), combina as experimentações eletrônicas do Kraftwerk, a postura de palco de David Bowie. Também carregam elementos da soul music, especialmente influenciados pela gravadora Motown e das festas de northern soul no norte da Inglaterra. “Tainted Love”, o primeiro single de sucesso da banda, é uma cover da cantora Gloria Jones.

Lançado em 1982, “Non-Stop Erotic Cabaret” é o primeiro álbum do Soft Cell e um clássico do pop, com canções que exploram temas como a solidão e a vida nas boates. A dupla se separou no ano seguinte, mas voltou para shows e discos esporádicos a partir dos anos 2000.

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Durante a apresentação no C6 Fest, Almond equilibrou canções icônicas com faixas mais recentes, sem apelar para a nostalgia. Emocionado, ele pediu para que o público cantasse junto e foi atendido, encerrando a performance com a envolvente “Say Hello, Wave Goodbye”.

A mesma noite contou com a performance de Raye, cantora inglesa que ganhou notoriedade com colaborações ao lado de David Guetta, Beyoncé e Rihanna. Seu álbum de estreia, “21st Century Blues”, é uma aula de soul music com letras que abordam temas importantes.

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No entanto, seu show, embora bom, deixou uma sensação de que poderia ter sido inesquecível. Em alguns momentos, sua necessidade de demonstrar a extensão vocal e os melismas se sobrepôs à entrega emocional, algo que cantoras como Billie Holiday e Amy Winehouse dominavam com suas vozes.

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Por volta das 21h30, Eric Burton, vocalista dos Black Pumas, enfrentava um dilema inusitado: após cantar no meio da plateia, o entusiasmo do público quase impediu seu retorno ao palco. Em sua segunda visita ao Brasil, a dupla composta por Burton e o guitarrista Adrian Quesada, acompanhada por uma banda coesa, ofereceu uma das melhores apresentações da noite.

Definidos como “soul psicodélico”, os Black Pumas misturam o estilo cru da gravadora Stax com intervenções pontuais de Quesada. Burton, com seu carisma e talento vocal, encantou a plateia com canções como “Colors” e “Fire”, além de uma rendição de “Fast Car” de Tracy Chapman.

Ao todo, o C6 Fest não apenas ofereceu uma série de apresentações memoráveis, mas também demonstrou o poder da música em unir pessoas de todas as esferas, celebrando a diversidade e a emoção.

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