A conversa, de um minuto e meio, ocorreu em um corredor do espaço que sedia a conferência sobre as “mudanças climáticas”, na cidade de Sharm el-Sheikh. “Ficarei feliz, se pudermos conversar mais”, disse Macron a Maduro. Nas imagens, é possível ver ambos dando um aperto de mãos e sorrindo.
Desde 2018, o apoio internacional ao presidente da Venezuela, Juan Guaidó, perdeu força na Europa. Em contrapartida, os canais de diálogo entre Macron e Nicolás Maduro se mantiveram abertos. Macron busca adotar uma política externa de “potência equilibradora” para a França, e não romper conversas com Maduro.
Clima amistoso entre Macron e o ditador Nicolas Maduro em encontro na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP27). Macron sugere que iniciem um “trabalho bilateral que seja útil para o país e a região”. Que nojo. pic.twitter.com/8KkIJJZqsh
— Renata Barreto (@renatajbarreto) November 7, 2022
Macron parece querer aproximar-se de líderes de esquerda. O presidente francês vai receber em Paris seu homólogo colombiano, Gustavo Petro, o primeiro de extrema esquerda do país, que restabeleceu as relações entre Bogotá e Caracas, depois de uma ruptura que durou três anos.
Em crise energética em virtude da invasão da Rússia à Ucrânia, a Europa sofre com a falta de gás e busca fontes de energia “sujas”, como o petróleo (em abundância na Venezuela), para manter-se aquecida no inverno.
Leia também: “Um país conflagrado”, artigo de Flávio Gordon publicado na Edição 137 da Revista Oeste
Descubra mais sobre
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.