[Editado por: Marcelo Negreiros]
A negociação foi marcada por conflitos internos, especialmente entre o baixista Roger Waters e o guitarrista David Gilmour, que vivem em pé de guerra há mais de 40 anos. Recentemente, à revista Rolling Stone, Gilmour revelou que estava interessado em vender o catálogo do Pink Floyd não apenas por motivos financeiros, mas também para se isentar da tomada de decisões e embates com o antigo colega de banda. Houve uma primeira tentativa de venda em 2022, mas o processo foi interrompido devido a uma série de comentários polêmicos de Waters sobre a guerra na Ucrânia e o conflito entre Israel e Palestina.
O Pink Floyd segue uma tendência encabeçada por artistas como Bruce Springsteen, Bob Dylan, Red Hot Chili Peppers e Queen, que também fecharam negócios milionários pelos direitos de seus catálogos nos últimos anos. Para os músicos, especialmente os mais velhos, a venda é interessante pois eles embolsam um dinheiro que levariam anos para ganhar. Além disso, eles decidem, ainda em vida, o destino de suas músicas, protegendo seu legado de possíveis brigas familiares por herança. Já para as empresas que compram os direitos musicais, trata-se de um negócio potencialmente lucrativo a longo prazo, com a ascensão dos serviços de streaming, além da possibilidade de explorar as composições em trilhas sonoras, propagandas e outras iniciativas comerciais.
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