Os economistas Edmar Bacha, Pedro Malan e Persio Arida, que ajudaram a criar o Plano Real, formalizaram apoio a Lula no segundo turno das eleições nesta quinta-feira, 6. Em nota conjunta, o trio informou que o petista fará uma “condução responsável da economia”, se voltar ao governo federal.
Presidente do Banco Central (BC) na gestão Itamar Franco, Malan ocupou ainda o cargo de ministro da Fazenda durante o governo Fernando Henrique Cardoso (FHC). Arida também comandou o BC, além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, na administração FHC. Bacha atuou como conselheiro do governo Itamar para a elaboração do Plano Real.
No documento, os signatários afirmam que o governo Lula será responsável fiscalmente e está com “expectativa de boas políticas econômicas na direção das reformas”, diante de uma base de apoio mais ao centro do espectro político.
O aceno dos economistas, contudo, não foi recíproco no passado. Durante uma entrevista em 1998, Lula chamou o Plano Real de “fantasia” e que apenas “congelaria a miséria” no Brasil. Quatro anos antes, o PT votou contra o projeto, além de PDT e PCdoB, sob a justificativa de que prejudicaria os pobres.
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