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Papa Francisco pede fim do ódio no Brasil

O papa Francisco afirmou nesta quarta-feira, 26, que está rezando para que o Brasil fique livre do ódio, da intolerância e da violência. A declaração do pontífice ocorreu durante a Audiência-Geral, celebrada toda semana na Praça São Pedro, no Vaticano.

Francisco não falou diretamente sobre as eleições que vão decidir os ocupantes dos cargos para governador e presidente do Brasil. No entanto, a mensagem foi feita quatro dias antes do segundo turno, marcado para domingo 30.

“Peço a Nossa Senhora Aparecida que proteja e cuide do povo brasileiro, que o livre do ódio, da intolerância e da violência”, afirmou o pontífice, que, ainda durante a Audiência-Geral, comentou sobre a beatificação da menina cearense Benigna Cardoso da Silva, assassinada em 1941, durante tentativa de estupro, aos 13 anos.

A cerimônia que oficializou a Menina Benigna como primeira santa do Ceará e quarta mártir do Brasil ocorreu na segunda-feira 24. A autorização foi dada pelo próprio papa Francisco em 2019.

“Ela se relacionava bem com todos, era gentil, muito educada, não usava de palavrões e se ocupava responsavelmente com os estudos. Nela, destacavam-se a simplicidade e a prudência”, conta Raimundo Alves Feitosa, 98 anos, que conviveu com a mártir. Ele foi uma das testemunhas que deram depoimento ao Vaticano no processo de beatificação.

Outras canonizações

O papa Francisco realizou o rito de canonização de dois beatos italianos na missa do dia 9 de outubro, proclamando santos João Batista Scalabrini e Artêmide Zatti.

Conhecido como “Pai dos Migrantes”, João Batista Scalabrini nasceu perto de Como, Itália, em 1839. Foi ordenado sacerdote em 1863, e atuou como professor seminarista e colaborador em paróquias da região. Foi nomeado bispo de Piacenza aos 36 anos.

Para ajudar milhares de migrantes italianos que deixavam o país, ele fundou a Congregação dos Missionários de São Carlos Borromeu, conhecidos atualmente como padres escalabrinianos.

Também criou a Sociedade São Rafael, um movimento leigo a serviço dos migrantes, e a Congregação das Missionárias de São Carlos Borromeu, hoje das irmãs escalabrinianas. Essas missionárias viajaram ao Brasil no começo do século 20 para prestar assistência aos italianos que chegavam aqui. Scalabrini morreu em 1905, aos 61 anos.

O também italiano Artêmide Zatti nasceu em Borreto, em 1880. Na juventude, emigrou com a família para a Argentina. Ele trabalhava numa fábrica de tijolos e frequentava uma paróquia dirigida por salesianos.

Aos 20 anos, foi para o seminário salesiano e se tornou leigo. Nessa época, começou a cuidar de um padre que estava com tuberculose e acabou contraindo a doença. Zatti se curou e depois dedicou sua vida a cuidar dos enfermos. Formou-se como farmacêutico e enfermeiro e foi o responsável por um hospital missionário que atendia pessoas de duas cidades argentinas: Viedma e Patagones. Zatti morreu aos 70 anos, vítima de câncer.

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