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Para a Rússia Crimeia é questão de segurança, diz Medvedev

A recusa da Ucrânia em reconhecer a autoridade de Moscou sobre a Crimeia representa uma “ameaça sistêmica” à Rússia, disse o ex-presidente russo Dmitry Medvedev, neste domingo 17. O político estendeu o alerta às potências da Organização do Tratado do Atlântico Norte.

Localizada no Mar Negro, a Criméia foi anexada pela Rússia em 2014. Moscou também apoiou separatistas pró-Rússia armados na região de Donbas, leste da Ucrânia. Atualmente, Medvedev ocupa o cargo de vice-presidente do Conselho de Segurança russo.

“Se qualquer outro Estado, seja a Ucrânia ou países da Otan, acredita que a Crimeia não é russa, então é uma ameaça sistêmica para nós”, disse Medvedev em uma visita a veteranos da Segunda Guerra Mundial. “É uma ameaça direta e explícita, especialmente pelo o que aconteceu com a Crimeia. A Crimeia retornou à Rússia”.

Os comentários do político foram veiculados um dia depois de uma autoridade ucraniana indicar que a Crimeia pode ser um alvo de mísseis HIMARS, de fabricação norte-americana. Recentemente, Kiev mobilizou essas armas para enfrentar as forças russas

De acordo com Reuters, a Crimeia é de importância estratégica especial à Rússia. Apesar da maior parte do mundo ainda a reconhecer como ucraniana, fica na península o quartel-general da frota russa no Mar Negro.

Medvedev e Putin

Medvedev é praticamente uma extensão de Putin. Em 2008, ele foi eleito presidente da Rússia com o apoio de Putin, que não podia ser reeleito em razão da legislação eleitoral vigente. Ao assumir a presidência, Putin foi para o cargo de primeiro-ministro e, na prática, continuou governando país.

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