
Não será fácil nem simples para o deputado federal Hugo Motta, presidente do Republicanos na Paraíba, manter a unidade do grupo em torno do projeto do governo.
As reuniões com os vereadores, deputados estaduais e federais, no fim de semana, há um ano antes da eleição, escancaram as divisões.
A mais evidente e mais forte: uma parte siginificativa do grupo não vai segurar a mão do vice-governador, Lucas Ribeiro (PP), na candidatura à reeleição, numa eventual saída do governador João Azevêdo (PSB) para disputar uma vaga ao Senado.
Alguns, de maneira explícita, como o vereador Marcílio do HBE, e outros, pedindo off, deixaram claro que o candidato ao governo será Cícero.
Ou seja, será mais uma vez um partido com voto liquido, pelo menos até este momento.
Parlamentares mirins, estaduais e federais só tem um único consenso em torno do pai de Hugo, Nabor Wanderley (Republicanos), que foi ungido a candidato ao Senado.
As reuniões ainda revelaram que não há garantias de “obrigatoriedade” para que o segundo voto do Republicanos ao Senado seja de João Azevêdo. Pelo menos, a nota oficial não tem uma linha sobre isso.
Vale lembrar que em abril de 2026, João não terá a “caneta” para oferecer.
Resumo da ópera: o voto do Republicanos em Nabor está garantido, o resto está livre e negociável. O “resto”, então, ainda corre o risco do abandono.
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