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Paulo Guedes e o mistério do dinheiro em caixa

Um dos mistérios mais discutidos hoje nas rodas econômicas é: como o governo está gastando cada vez mais com programas sociais e está com cada vez mais dinheiro em caixa? Paulo Guedes, ministro da Economia, esclareceu o mistério na última terça-feira, 12, durante uma audiência com senadores da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Segundo Guedes, a chamada PEC das Bondades é muito diferente da ideia debatida anteriormente neste ano, de criação de um fundo de estabilização para o preço de combustíveis, apelidada pelo próprio ministro de ‘PEC Kamikaze’. Guedes disse que o novo texto é mais amplo e vai respeitar os limites fiscais da atuação do governo federal.

Dinheiro em caixa

“As estatais davam prejuízo de R$ 40 bilhões ao ano nos governos anteriores”, afirmou Guedes. “Nós conseguimos gerar um resultado de R$ 188 bilhões. Isso é quase cindo vezes maior do que o prejuízo que as estatais davam antes”. Segundo o ministro, os dividendos da Petrobras foram de R$ 33 bilhões e, os do BNDES, de R$ 15 bilhões. “Nós estamos chegando a quase R$ 50 bilhões de uma PEC de R$ 41 bilhões”, explicou. “Um dos membros da nossa equipe um dia falou: ‘nossa, que coincidência, parece milagre, de um lado nossas despesas com o social foram aumentando e, do outro, os resultados também foram crescendo’. Não é milagre. Foi um trabalho duríssimo de um ano e meio para encaixar as duas coisas”.

Para o ministro existem grandes diferenças entre a PEC Kamikaze e a PEC das Bondades. A segunda, de acordo com Guedes, usa conceitos corretos e transferência de renda direta, em vez de subsídios indiretos, socialmente regressivos e que ultrapassariam duas vezes o teto de gastos. “Não serão impactados os resultados fiscais deste ano”, garantiu. “Nós estamos repassando o excesso de arrecadação e os resultados extraordinários de dividendos de estatais. Nós já protegemos as gerações futuras. Agora temos que proteger também os vulneráveis das gerações presentes”.

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