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Perícia contratada por Corinthians nega racismo de Ramos contra Edenilson | Placar

Uma nova perícia contratada pelo Corinthians para investigar o caso envolvendo uma suposta injúria racial cometida pelo lateral-direito português Rafael Ramos ao meio-campista Edenílson, do Internacional, constatou que o jogador português não proferiu a palavra “macaco” para ofender o rival durante a partida do último dia 14, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga o caso.

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O laudo emitido pela The Perfect Link Forensics, empresa especializada em perícia forense, concluiu que o jogador do Corinthians disse a expressão “F…, mano, c…”, que possui oito sílabas e oito fonemas, diferentemente do que teria sido ouvido por Edenílson, “F…, macaco”, que possui seis sílabas e seis fonemas. O documento contém 44 páginas e foi elaborado no último dia 2.

“A comparação entre os fonemas de ambas as expressões demonstra, além da diferença de extensão da pronúncia (dois fonemas a mais), diferença de tonicidade, sobretudo na segunda palavra, pois o segundo fonema da palavra “macaco”, o fonema ‘ka’ é tônico, diferentemente do segundo e último fonema da palavra ‘mano’, o fonema ‘nu’, que é átono”, diz laudo divulgado nas redes sociais pelo jornalista Samir Carvalho, do canal Café do Setorista.

A perícia foi elaborada com base em três vídeos analisados em câmeras lentas e mediante a análise dos frames e dos vocábulos. “A análise do vídeo em câmera lenta, bem como a análise dos frames desta parte do vídeo, transcritos neste trabalho, permite verificar que a pronúncia do atleta Rafael Antônio Figueiredo Ramos, do segundo fonema do segundo vocábulo é átono (“nu”, de “maNO”) e não tônico (“ka” de maCAco), consta em outro trecho do documento.

Na última segunda-feira, 3, o lateral português compareceu ao STJD (Supeior Tribunal de Justiça Desportiva). Em depoimento, reafirmou que não proferiu o xingamento racista. A perícia da Polícia Civil, que investiga o caso, será concluída e entregue nesta sexta, 3.

Esta é o segundo laudo elaborado pelo Corinthians sobre o caso, o primeiro foi divulgado dia 20 de maio, pelo Centro de Perícias de Curitiba, que também concluiu que o lateral não teria cometido a injúria racial.

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Relembre o caso

O episódio aconteceu no último dia 14, durante o empate em 2 a 2 entre Corinthians e Internacional no estádio Beira-Rio. A denúncia de injúria racial aconteceu aos 30 minutos da segunda etapa, quando os dois jogadores se desentenderam na lateral do campo.

Após a confusão e a bola sair pela linha lateral, Edenílson correu na direção do árbitro Braulio da Silva Machado e relatou ter sido chamado de “macaco” por Ramos.

O atleta corintiano chegou a ser preso em flagrante por injúria racional. Mas liberado após pagamento de fiança de 10 mil reais. Depois de prestar queixa à Polícia Civil, Edenílson se pronunciou pelo seu perfil oficial em uma rede social.

Ele afirmou ter certeza do que ouviu e que procurou Rafael Ramos ainda em campo para que o português admitisse o que falou. O meia do Inter ainda revelou ser a primeira vez que um caso de injúria racial acontece com ele e que, por isso, não estava preparado para reagir a algo desse tipo.

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