Uma pesquisa realizada pela Universidade de Virgínia, nos EUA, explica por que a mente, às vezes, desenvolve as melhores ideias e soluções criativas durante o momento do banho. O estudo foi publicado nesta sexta-feira, 07, na revista científica Psychology of Aesthetics, Creativity, and the Arts.
A pesquisa “O efeito do chuveiro” foi coordenado por Zac Irving, professor assistente de filosofia e especialista em ciência cognitiva, e escrito em parceria com a professora de psicologia Caitlin Mills, da Universidade de Minnesota.
Segundo os estudiosos, em momentos de tarefas “irracionais”, ou seja, que não demandam muito esforço mental para serem realizadas, a mente acaba gerando um pico de criatividade. Essas tarefas, no entanto, exigem um nível moderado de engajamento.
“Digamos que você está preso em um problema. O que você faz? Provavelmente você faz algo para se ocupar, como caminhar, fazer jardinagem ou tomar banho. Todas essas atividades são moderadamente envolventes”, explica Zac Irving.
A associação entre momentos de relaxamento com a criatividade foi assunto de estudos anteriores. Uma pesquisa publicada há uma década na revista Psychological Science apontou que o cérebro tende a vagar enquanto o ser humano realiza tarefas “pouco exigentes”.
“Em comparação com o envolvimento em uma tarefa exigente, descanso ou sem pausa”, escreveram os autores da pesquisa, “envolver-se em uma tarefa pouco exigente durante um período de incubação levou a melhorias substanciais no desempenho em problemas encontrados anteriormente”.
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