A Polícia Federal informou no domingo 19 que os bombeiros e militares da Marinha localizaram a embarcação em que viajavam o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips na região de Atalaia do Norte (AM). Ela estava afundada no rio do Itacoaí, nas proximidades da comunidade de Cachoeira.
De acordo com o comitê de crise, o barco havia sido afundado pelos suspeitos para ocultar o crime. A embarcação será enviada para exames periciais para ajudar na elucidação do caso.
Também ontem, o comitê informou que cinco pessoas foram identificadas por suposta participação na ocultação dos cadáveres do indigenista e de Dom.
Os suspeitos foram localizados e ouvidos pelos agentes que atuam na operação, mas estão respondendo em liberdade, pois “a lei não permite enquadrar em nenhuma hipótese. Não é flagrante e não cabe temporária e preventiva”, conforme comunicado pelo delegado superintendente Eduardo Fontes.
Até o momento três suspeitos foram presos pela morte de Bruno e Dom. São eles: Amarildo da Costa de Oliveira, 41, conhecido como “Pelado”; Oseney da Costa de Oliveira, 41, o “Dos Santos”; e Jeferson da Silva Lima, chamado de “Pelado da Dinha”.
Amarildo da Costa de Oliveira confessou ter executado o crime, enquanto seu irmão Oseney se reservou ao direito de permanecer em silêncio. Já Jeferson está envolvido na ocultação dos cadáveres, segundo as informações preliminares.
“As investigações continuam no sentido de esclarecer todas as circunstâncias, os motivos e os envolvidos no caso”, afirmou a PF, em comunicado.
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