Segundo a Polícia Federal (PF), o grupo usava passageiros de avião, que embarcavam rumo à Ilha da Madeira, com cocaína em suas bagagens. A partir do Aeroporto de Funchal, os passageiros pegavam voos para Barcelona, na Espanha. Como ambos países pertencem à zona Schengen (área de livre circulação de pessoas que envolve a União Europeia e outros países do continente), o voo entre Madeira e Barcelona é considerado doméstico.
Com isso, de acordo com a PF, o grupo evitava a fiscalização portuária. A investigação começou este ano, depois da prisão, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Tom Jobim/Galeão) de um casal com 5,2 quilos de cocaína. Eles tinham como destino a ilha portuguesa.
A partir daí, os investigadores conseguiram identificar outros três acusados de participar do esquema. Um deles foi preso hoje, na comunidade do Vidigal, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Ele estava, segundo a PF, com cocaína e haxixe embalados e prontos para serem despachados por “mulas” (os passageiros que levam a droga de um país para outro).
Outros dois alvos ainda não foram localizados. Um deles está na Europa, segundo a PF.
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