Na sexta-feira 11, a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal realizaram uma operação a fim de investigar um suposto esquema de corrupção envolvendo conselheiros e advogados do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Chamada de “Operação Peita”, a investigação começou depois de um acordo de colaboração premiada com um dos suspeitos. A pessoa apresentou provas sobre o suposto caso de corrupção e tráfico de influência, incluindo o pagamento de R$ 350 mil para conselheiros e advogados do Carf. O intuito seria influenciar no julgamento de processos no órgão.
Conforme a PF, os mandados foram cumpridos na cidade de São Paulo, por policiais federais, com a participação de alguns funcionários da Receita Federal. Além disso, outros representantes da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil também participaram.
Os suspeitos podem ser indiciados pelos crimes de corrupção passiva, por oferecimento de vantagem indevida a funcionário público e por tráfico de influência, além de outros crimes, que forem comprovados durante a operação.
Leia também: “O Brasil da desordem”, artigo de J.R Guzzo para Edição 137 da Revista Oeste.
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