google.com, pub-4606529578615391, DIRECT, f08c47fec0942fa0

Por que a Amazon comprou uma empresa de robôs por US$ 1,7 bi

A Amazon já vendeu mais de 40 milhões de robôs para residências em seu site. É um número robusto e ajuda a explicar a compra atual da iRobot: o gigante fundado por Jeff Bezos não só vai vender, mas também será a partir de agora a fabricante e dona de uma das empresas pioneiras no desenvolvimento dos robôs domésticos.

A empresa norte-americana comprou a iRobot, fabricante de robôs domésticos que popularizou nos dois últimos anos os robôs-aspiradores a partir do Roomba, um dos primeiros e mais populares robozinhos limpadores do mercado. No ano passado, a Amazon lançou o Astro, um robô que limpa a casa e cuida dela quando os donos estiverem fora. Mas o preço do Astro segue caro, quase US$ 1,5 mil.

A compra da iRobot custou US$ 1,7 bilhão e foi paga em dinheiro, sem participação de ações. Trata-se da quarta maior aquisição da história da empresa. Há poucos dias, a Amazon comprou a One Medical, uma plataforma de saúde que oferece consulta on-line e presencial e atua em todo o território dos Estados Unidos. O negócio foi mais caro: US$ 3,9 bilhões, sendo a terceira maior aquisição da empresa. A maior delas foi a rede de supermercados Whole Foods, feita em 2017, por US$ 13,7 bilhões. Em segundo, o estúdio de cinema MGM, no valor de US$ 8,4 bilhões.

Ou seja, em poucos anos, a Amazon foi de uma rede de supermercados a uma empresa de robô.

A atual aquisição da iRobot tem sido considerada como oportunidade para a Amazon. A dona dos robôs tem enfrentado ventos contrários atualmente. Ela foi uma das empresas sensações no período de pandemia, com os lockdowns no mundo.

Muita gente passou a comprar um robozinho-aspirador para o lar. Agora, a iRobot tem um excesso de estoque em meio a pedidos abaixo do esperado. O valor de mercado dele é 75% menor que o registrado em 2021. A Amazon, portanto, achou que era a hora certa de comprar a empresa — e diversificar os negócios.

Source link


Descubra mais sobre

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Comente a matéria:

Rolar para cima