
E então voltamos à partida que daria origem à expressão. Em julho de 1964, Gentil Cardoso era o técnico do modesto time da Associação Atlética Portuguesa do Rio de Janeiro. Antes de um jogo contra o Vasco, time de tradição e melhores jogadores, um repórter perguntou a Cardoso quem levaria a melhor na disputa, ao que ele respondeu: “vai dar zebra”. O Vasco era o favorito natural, mas Gentil apostava que sua equipe traria o resultado inesperado. E trouxe: venceu por 2 x 1.
A imprensa noticiou a partida com a frase do técnico, e assim nascia um bordão. O episódio foi tão icônico que a Portuguesa carioca adotou a zebra como mascote – e continua com ela até hoje.
Outros termos com a bola no pé:
Craque: vem de crack, onomatopeia inglesa para o som de algo quebrando. No turfe, designava cavalos fora de série, que quebravam recordes – daí chegou ao futebolês.
Gol olímpico: a expressão surgiu em 1924, quando a seleção argentina ganhou do Uruguai (campeão olímpico da época) com um gol direto do tiro de escanteio. (Saiba mais sobre essa história nesta matéria da Super.)
Chaleira: vem do nome de Charles Miller, o pai do futebol no Brasil, que também inventou a jogada: ela é feita com a parte de fora do pé, estando a perna levantada e dobrada para trás.
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