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Presidente da FIEP é criticado por omissão sobre carga tributária durante visita de Geraldo Alckmin à Paraíba

Durante a visita do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, à Paraíba nesta quinta-feira (5), o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), Cassiano Pereira, foi duramente criticado por não aproveitar a ocasião para denunciar a alta carga tributária praticada no estado. A Paraíba registra atualmente o maior índice de ICMS do Nordeste, o que impacta diretamente no aumento do custo da cesta básica e afeta especialmente as famílias de baixa renda.

Segundo empresários e lideranças do setor produtivo local, a presença de Alckmin — que também ocupa o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços — seria o momento ideal para cobrar publicamente ações do governo federal em defesa da redução dos impostos e estímulo à economia. No entanto, o presidente da FIEP optou por manter o tom protocolar e não abordou os principais gargalos enfrentados pelo setor industrial paraibano, frustrando expectativas da categoria.

A postura de Cassiano Pereira vem sendo questionada nos bastidores desde sua eleição, marcada por instabilidade política após o afastamento do ex-presidente Buega Gadelha. Empresários apontam falta de preparo técnico e político por parte do atual presidente, e denunciam que a FIEP vem perdendo protagonismo em pautas relevantes como a reforma tributária, custos de produção e inflação.

O evento realizado na sede da FIEP, em Campina Grande, acabou dominado por discursos políticos genéricos, sem encaminhamentos práticos. Alckmin destacou ações do governo federal, com ênfase na expansão das energias renováveis, como a eólica e a solar, mas questões estruturais do setor produtivo, como a tributação e a burocracia, ficaram à margem do debate.

A insatisfação com a gestão de Cassiano Pereira vem crescendo, e há rumores de um movimento interno pela sua substituição. Representantes do setor produtivo defendem uma FIEP mais atuante, com liderança capaz de defender os interesses dos industriais e enfrentar os desafios que comprometem a competitividade das empresas locais.

Redação


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