O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, prorrogou nesta quarta os trabalhos da CPI do MST por pelo menos mais uma semana. Lira se reuniu na terça-feira com o presidente da Comissão, Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) e o relator Ricardo Salles (PL-SP).
Salles leria o relatório final da investigação em sessão marcada para esta quinta-feira, que será adiada. Em princípio, a CPI terá mais uma semana — até o dia 21 de setembro –, tempo fundamental para a oposição trabalhar para aprovar o relatório, segundo o presidente do colegiado.
“Apresentei as justificativas ao presidente Arthur Lira e demonstrou sensibilidade com nosso pedido. Agora, é aproveitar esse tempo extra da melhor forma possível e entregar um relatório técnico e bastante fundamentado”, disse Zucco.
Além de indiciamentos, entre eles do líder da Frente Nacional de Lutas, José Rainha, e do deputado Valmir Assunção (PT-BA), o relatório final deve embasar uma série de projetos de lei. Um dos destaques é a que torna invasão de propriedade privada ou pública por meio de violência como um ato de terrorismo. Com isso, a polícia pode agir sem ordem judicial.

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