Quais tratamentos para ‘pior dor do mundo’ que faz jovem querer eutanásia?

[Editado por: Marcelo Negreiros]

Quatro cirurgias, 70 médicos e mais de 50 remédios testados. Carolina já passou por diversas cirurgias e hoje, além de canabidiol, faz uso de dez medicamentos por dia, entre antidepressivos, anticonvulsivos, opioides e relaxantes musculares. A paciente relatou ao jornal que também aplica botox a cada quatro meses no músculo temporal e masseter (um dos quatro músculos da mastigação), que deixa a dor cerca de 5% menos intensa.

Novo tratamento feito por uma equipe da Argentina. Carolina contou à Folha que uma das possibilidades de tratamento é uma nova técnica, provavelmente cirúrgica. A consulta com um médico brasileiro será no dia 18 de julho e custará R$ 400. A equipe argentina ainda não informou datas, procedimentos e valores.

Percutâneo. Wuilker Knoner Campos, doutor em neurociências pela UFSC e presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, explica que existem tratamentos mais modernos, mas sempre se começa por procedimentos como o percutâneo, em que se usa anestesia local em uma agulha que vai da bochecha ao crânio e causa uma lesão parcial no nervo, cauterizando impulsos elétricos. “Usa-se uma agulha com radiofrequência. Essa agulha é minimamente invasiva e vai estimular as áreas da dor”, esclarece.

Bomba de morfina é uma das opções. “É implantada na paciente e fica gotejando o medicamento na medula ou no cérebro”, explica o médico.

[Redação]

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