A receita diária do Twitter caiu 40% depois do rompimento de contratos publicitários, segundo um levantamento do portal Platformer, especializado em tecnologia. Esses contratos são a principal fonte de renda da big tech. Em 2021, por exemplo, a empresa arrecadou US$ 5,1 bilhões com acordos publicitários — o que corresponde a mais de 90% do total da arrecadação.
Desde que foi comprado pelo bilionário Elon Musk, em outubro de 2022, por US$ 44 bilhões, o Twitter perdeu 500 grandes anunciantes. Entre as justificativas para a debandada de patrocínios estão o suposto aumento do “discurso de ódio” na plataforma e o “crescimento do número de contas falsas”.
A queda na receita ocorre no momento em que a dívida da empresa, avaliada em US$ 13 bilhões, está próxima do vencimento — prevista para o fim de janeiro. Para solucionar o problema, Musk deve vender mais ações da Tesla, sua montadora de veículos elétricos, ou até mesmo pôr o Twitter em proteção contra a falência, de acordo com o jornal Financial Times.
Musk já vendeu mais de US$ 20 bilhões em ações da Tesla. Em declaração dada em dezembro do ano passado, o CEO da empresa disse que não venderia ações da montadora pelos próximos dois anos.
Leia também: “A censura no Twitter antes da chegada de Elon Musk”, artigo de Dagomir Marquezi publicado na Edição 143 da Revista Oeste
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