Relatoria do IR é novo trunfo de Lira diante de incerteza sobre federação, dizem aliados

[Editada por: Marcelo Negreiros]

Estar em evidência no cenário político é importante para Lira porque o deputado pretende concorrer ao Senado em 2026. Interlocutores do parlamentar consideraram nos últimos meses três possíveis cargos para ele: assumir o Ministério da Agricultura, comandar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Câmara, e relator o Orçamento do ano que vem. Mas nenhuma dessas possibilidades concretizou-se.

Com a presidência da federação também em dúvida, o IR virou o novo trunfo. O projeto, que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, é a prioridade do governo Lula neste ano para tentar recuperar popularidade. Ao ser escolhido por seu sucessor na presidência da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para relatar a proposta, Lira ganha mais peso político e prestígio. Para aliados, ele também terá o Palácio do Planalto “na mão”.

O presidente do PP, Ciro Nogueira, anunciou no último dia 18 a decisão do partido de se federar com o União. Até agora, contudo, o dirigente do UB, Antonio de Rueda, ainda tenta resolver rusgas locais em Estados como Paraíba e Acre. Entusiastas da aliança dizem que os impasses estão “99,5%” resolvidos, mas não dão prazo para o anúncio de uma eventual decisão. Os partidos federados precisam atuar juntos por pelo menos quatro anos, e as divergências são sobre quem comandará os diretórios regionais.

[Por: Estadão Conteúdo]

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