Sabino desiste de demissão após ganhar respaldo da bancada na Câmara para ficar no governo Lula

[Editada por: Marcelo Negreiros]

Apesar de ter entregue uma carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por pressão do União Brasil, o ministro do Turismo, Celso Sabino, mudou de ideia e deve continuar na Esplanada, apurou a Coluna do Estadão. Pesou para a reviravolta o respaldo da bancada na Câmara para que ele fique no cargo. A sigla já deu início ao processo interno de expulsão de Sabino.

Os parlamentares do partido não querem perder o acesso que têm ao Ministério do Turismo e, por isso, 46 dos 59 deputados da legenda assinaram uma carta em defesa da permanência de Sabino no comando da pasta. O ministro, então, decidiu ficar no ministério ao lado de Lula.

Parlamentares avaliam que o movimento mostra uma disposição de parte do Centrão de se aliar a Lula para as eleições de 2026, apesar de as cúpulas partidárias defenderem a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A tendência é que o ministro do Esporte, André Fufuca, pressionado pelo PP a sair do governo, também tente ficar na Esplanada.

Sabino, de acordo com parlamentares, ficou descontente com a abertura do processo para expulsá-lo do partido. A expectativa era de que esse movimento só ocorresse quando ele voltasse de uma viagem ao Pará com Lula.

O União deu um ultimato em 18 de setembro para Sabino sair do ministério. No início daquele mês, a federação União-PP já havia anunciado desembarque do governo. Nos últimos dias, contudo, Lula multiplicou os gestos públicos a Sabino, que pretende concorrer ao Senado em 2026 com apoio do petista.

[Por: Estadão Conteúdo]

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