Em um dos momentos mais marcantes do festival BST Hyde Park, realizado no último sábado (6), Sabrina Carpenter emocionou o público ao convidar Simon Le Bon e John Taylor, do Duran Duran, para uma participação especial no palco. Juntos, eles apresentaram o clássico Hungry Like the Wolf, em uma performance que foi, na prática, uma homenagem explícita à influência do grupo britânico em sua formação musical.
Diante de mais de 60 mil pessoas, Sabrina — que encabeçava a noite como headliner — fez questão de preparar o público, dizendo: “Let’s howl for this next one”, instantes antes da entrada dos integrantes do Duran Duran, reforçando o caráter simbólico e reverente do momento.
No domingo, a cantora retornou ao palco do tradicional evento para sua segunda apresentação. A artista foi uma das atrações principais do BTS Hyde Park, que também reuniu grandes nomes como Olivia Rodrigo, Noah Kahan, Zach Bryan, Stevie Wonder, Jeff Lynne’s ELO e Neil Young & The Chrome Hearts.
Realizado anualmente em um dos parques mais icônicos da capital britânica, o festival já se tornou um ponto de encontro entre diferentes gerações musicais — e Sabrina, com apenas 25 anos, mostrou que é hoje um dos grandes nomes dessa intersecção.
Sua performance marcou o retorno ao festival após sua participação em 2023, durante a turnê do álbum emails i can’t send. Visivelmente emocionada ao falar com o público, Sabrina refletiu sobre sua trajetória:
“Eu acredito que, há dois anos, eu estava fazendo um show aqui para cerca de 5 mil pessoas. E antes disso, eu abria os shows de muitos artistas talentosos, sonhando com este dia e este momento.”
Ambas as apresentações — no sábado (5) e no domingo (6) — registraram lotação máxima, com mais de 65 mil pessoas em cada noite, consolidando o novo patamar de popularidade da artista.
Um gesto de reconhecimento geracional
Entre os momentos mais marcantes do festival, Sabrina surpreendeu ao convidar Simon Le Bon e John Taylor, do Duran Duran, para subirem ao palco no sábado. Juntos, interpretaram o clássico Hungry Like the Wolf (1982), transformando o hit em um ponto de convergência entre o passado e o presente do pop.
Diante da multidão, Sabrina fez uma breve introdução ao momento com humor e reverência: “Let’s howl for this next one”, antes de chamar os músicos britânicos ao palco. Veículos como Financial Times e People apontaram a apresentação como um dos pontos altos do fim de semana, classificando-a como uma homenagem clara e emocionada.
Mais do que uma simples colaboração, o encontro foi lido como um gesto de reconhecimento por parte de uma artista da nova geração a um grupo essencial da cena pop dos anos 80 — influência que, muito possivelmente, chegou a Sabrina por meio de seus pais, como parte da trilha afetiva que acompanha muitas famílias até hoje.
A força simbólica de Duran Duran no palco de jovens artistas
No Hyde Park, ao lado de Sabrina, o Duran Duran foi recebido com entusiasmo por um público majoritariamente jovem, que reagiu com gritos e uivos durante toda a performance. Vídeos do momento viralizaram rapidamente, com comentários como “história sendo feita” e “o passado encontra o futuro com perfeição”.
Para os fãs mais experientes, a surpresa gerou nostalgia e emoção. Para os mais jovens, foi o primeiro contato com um nome que, embora surgido nos anos 80, continua influenciando a estética e o som da música pop atual. Veja abaixo como foi o emocionante encontro de Sabrina Carpenter, Simon Le Bon e John Taylor:
Sabrina e o tributo a Olivia Newton-John
A homenagem aos veteranos da música pop já não é novidade na carreira de Sabrina. Em 2024, durante um show em Melbourne, na Austrália, a cantora interpretou uma das músicas mais marcantes associadas à personagem Sandy, vivida por Olivia Newton-John no filme Grease (1978). Recorde abaixo como foi a performance:
Ao celebrar artistas como Olivia Newton-John e Duran Duran, Sabrina Carpenter atua como uma ponte entre a memória e o agora, revivendo referências com autenticidade e frescor.
O legado na programação da Antena 1
Na Rádio Antena 1, os sucessos do Duran Duran continuam em alta rotação, como símbolos de uma era que marcou gerações e ainda pulsa nos palcos contemporâneos.
Mais do que prestar tributo, ela cumpre um papel importante: levar adiante a herança da música pop com consciência histórica, afetiva e estética, algo que dialoga diretamente com os ouvintes da Antena 1 — uma audiência que valoriza passado e presente na mesma medida.
[Antena 1]
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