A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados promove na terça-feira, 12, um painel sobre “A prevenção de violências para as mulheres na política”. No encontro também vai ser lançado o guia Mulheres na Política: Combatendo a Violência nas Plataformas da Meta, desenvolvido por uma iniciativa da Meta (dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp), com apoio do Tribunal Superior Eleitoral e da organização Women’s Democracy Network.
“Acabamos de lançar a terceira edição da campanha nacional de combate à violência política contra a mulher”, afirmou a deputada federal Celina Leão (PP-DF), coordenadora da bancada feminina da Câmara. “Apoiamos a divulgação de iniciativas que combatam todas as formas de violência contra mulher, ainda mais com o crescimento de práticas de violência nas redes sociais.”
O documento vai trazer recomendações inspiradas em um conjunto de políticas comunitárias das plataformas da Meta. O objetivo é que as mulheres se conectem e se expressem com mais segurança nas mídias sociais.
O guia também vai explicar como identificar os comportamentos que podem ser considerados ofensivos ou violadores às mulheres como distribuição de imagens íntimas sem consentimento, assédio, discurso de ódio e outras ameaças. Além disso, também vai especificar a atuação de equipes de segurança que trabalham para reduzir ou acabar com os conteúdos perigosos nas plataformas digitais.
Violência contra mulheres na política
Celina ainda lembrou que a Secretaria da Mulher desenvolve diversas campanhas em parceria com várias instituições, como a Meta, a fim de combater a violência política contra a mulher. “Neste ano, temos a vigência da primeira legislação específica de violência política”, disse a deputada ao referir-se a Lei 14.192/21, que estabeleceu normas para prevenir a violência contra a mulher durante as eleições e o exercício público.
A violência política contra a mulher pode acontecer por meios virtuais — com ataques em suas respectivas páginas e notícias falsas. Também pode acontecer nas ruas quando as políticas são atacadas pelos eleitores.
Quando candidatas, as mulheres podem sofrer violência por:
- Ameaças, por palavras, gestos ou outros meios, de lhe causar mal injusto e grave;
- Violação da sua intimidade, por meio de divulgação de fotos íntimas, dados pessoais ou e-mails, inclusive montagens;
- Difamação, atribuindo a ela um fato que seja ofensivo a sua reputação e honra; entre outros.
Já eleitas, as mulheres são vítimas de violência, quando são:
- Excluídas de debates;
- Questionadas sobre sua aparência física e forma de vestir;
- Questionadas sobre suas vidas privadas (relacionamentos, sexualidade, maternidade). Entre outros.
Com informações de Agência Câmara de Notícias
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