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Senado aprova resolução apoiando eleições ‘livres’ no Brasil

O documento foi aprovado por unanimidade, em um claro aceno às Forças Armadas do Brasil. “Os EUA vão reavaliar e reconsiderar sua relação com qualquer governo que assuma o poder no Brasil por meios antidemocráticos, incluindo um golpe militar”, informa o texto.

A resolução não possui valor de cumprimento obrigatório para o poder Executivo. No entanto, o documento tem um peso político importante e representa uma opinião formal na Câmara dos EUA que trata assuntos de interesse do Estado.

“Os EUA vão continuar a se manifestar contra os esforços para incitar a violência política e minar o processo eleitoral no Brasil”, informa o texto. “Além disso, vamos exigir responsabilidade do governo do Brasil para respeitar os direitos dos cidadãos conforme as obrigações internacionais e a Constituição da República Federativa do Brasil.”

Depois da aprovação, Sanders disse ser “imperativo que o Senado dos EUA deixem claro por meio desta resolução que apoia a democracia no Brasil”. “Seria inaceitável que os Estados Unidos reconhecessem um governo que chegou ao poder de forma não democrática, e isto enviaria uma mensagem horrível ao mundo inteiro”, explicou.

Para ele, é importante que a população brasileira saiba que os EUA estão ao seu lado e da democracia. “Com a aprovação desta resolução, estamos enviando essa mensagem”, observou. O senador se convenceu da importância do documento a partir de reuniões com representantes da sociedade civil brasileira.

Anteriormente, Sanders buscou o apoio dos senadores republicanos para aprovar a norma, mas sem sucesso. No entanto, hoje, a resolução foi aprovada por unanimidade na casa e os republicanos não manifestaram oposição. Ainda não se tem informações sobre qual negociação o democrata fez com os republicanos. No início de setembro, o ex-presidente dos EUA Donald Trump (Republicano) declarou apoio a Bolsonaro.

Embaixada dos EUA irá reconhecer vencedor

No último sábado, a  Embaixada dos EUA no Brasil afirmou que irá reconhecer como novo presidente do Brasil o candidato que for eleito no pleito de outubro. A manifestação ocorreu dois dias depois de representantes da embaixada estarem reunidos, em São Paulo, com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à Presidência.

“O eventual reconhecimento dos EUA virá ao candidato que vencer a eleição presidencial como resultado da nossa determinação sobre a integridade do processo eleitoral liderado pelo @TSEjusbr, e não de uma negociação com qualquer candidato ou partido político”, escreveu a embaixada, em uma rede social.

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