A PEC ganhou tração depois de manifestações públicas pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de contrariedade com decisões e julgamentos do Supremo que, na sua visão, invadiram a competência do Legislativo e do Executivo, como nos casos da descriminalização das drogas, do aborto legal e do piso salarial da enfermagem.
Um dos principais pontos do texto proíbe decisões monocráticas que suspendam a eficácia de lei ou ato normativo dos presidentes da Câmara, do Senado, do Congresso ou da República.
O autor da PEC, Oriovisto Guimarães, disse que não foi procurado nenhum ministro do STF ou por representantes do governo Lula para falar sobre a proposta.
Na sessão desta terça, o Senado vai cumprir a exigência regimental de discutir uma PEC em ao menos cinco sessões do plenário e poderá votá-la. Para seguir à Câmara, ela precisa receber votos favoráveis de no mínimo três quintos da composição da Casa, em dois turnos de votação.
Descubra mais sobre MNegreiros.com
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.
