
Foto: Ascom
Sérgio Queiroz, homologado como candidato ao Senado pelo PRTB, assinalou que “sou novo na política, mas já tenho 30 anos como procurador”.
“Trago a necessidade de inovação na gestão pública. Uma gestão pública que comece a partir do Legislativo, com uma visão integrada ao Poder Executivo. Percebo uma dissociação ainda muito grande”, pontificou.
Ele defendeu “uma melhor distribuição das emendas impositivas, para que a gente tenha realmente emendas dadas a municípios a partir de prioridades, e não a partir de ajustes políticos.
Queiroz acentuou “a questão do acesso a uma educação de qualidade, de creches de qualidade”.
Outras bandeiras por ele elencadas foram a “probidade na administração pública; transparência ativa de todos os gastos”.
“Eu tenho essa vibração como auditor que fui por cinco anos e como procurador da República que sou há 22 anos”, acrescentou.
Sérgio entende que “precisamos moralizar o Brasil e precisamos moralizar a Paraíba”.
Questionado sobre a hipótese de integrar a chapa majoritária de João Azevedo, o procurador/pastor respondeu que “eu não recebi nenhum convite, eu não tenho nenhum convite formal para esta formação”.
“Existem – prosseguiu Queiroz – especulações de todos os lados. Estamos com a nossa convenção, tivemos a coragem de ser a primeira, para que não precisemos aguardar o que os outros pensam. Nós sabemos exatamente o que nós queremos”.
Mas ai Sérgio Queiroz se permitiu um emblemático complemento:
“Vamos seguir até segunda ordem. E, por enquanto, ela não existe”.
“Esta segunda ordem poderia ser, eventualmente, de alguma necessidade, até o dia 5, de um ajuste aqui, outro ali dentro da nossa chapa, talvez a inviabilidade de algum candidato. Temos até o dia 14 para registrar aquilo que for homologado nas convenções”, discorreu o candidato a senador na tênue linha entre o mandamento bíblico ´não mentir´ e a necessidade de evitar desmentidos categóricos.
Queiroz avaliou que “na verdade, nós (ele e o governador) nos encontramos em campos diferentes. É algo que realmente precisaria de ajustes muito grandes para que isso acontecesse”.
“Eu creio que da parte até do próprio governador e da parte de nosso grupo passa a ser algo que não acredito que aconteça. Mas nós estamos seguindo o calendário da política. E nós acreditamos no que nós acreditamos, e vamos defender o que nós defendemos. O que não vendemos são nossas ideias, nossos princípios e os nossos planos. Quem quiser que nos acompanhe”, delimitou o procurador/candidato.
Para Queiroz, “o Brasil vive hoje uma ´sopa partidária´, e no meu entendimento – sem nenhuma ofensa pessoal, mas sendo muito pragmático – o que nós temos hoje nesse ´teatro partidário do Brasil´ é simplesmente algo sem sentido para a política”.
– Para mim, partido é um mal necessário. E uma das minhas grandes pautas é a candidatura independente no futuro, para que qualquer pessoa possa escolher o partido pelo qual deseja se candidatar, que seria o exercício pleno da democracia. E nós tiraríamos das mãos dos partidos essa força absurda, que muitas vezes corrói a própria democracia representativa – concluiu Sérgio Queiroz a entrevista durante a convenção do PRTB.
*com informações da coluna Aparte, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza.
Para ler a edição completa desta sexta-feira, acesse aqui:
https://paraibaonline.com.br/aparte/prtb-ajoelhou-mas-nao-rezou/
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