A reunião entre o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e os sindicatos que representam os servidores do BC terminou sem avanços nas negociações para o fim da greve.
A informação foi confirmada por Fábio Faiad, presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal). A categoria exige quase 30% de “recomposição salarial”.
“Nenhuma proposta de reajuste salarial foi feita”, comunicou Faiad, em nota publicada na sexta-feira 3. “Logo, os servidores do BC continuarão com a greve por tempo indeterminado.”
O sindicato também informou que a paralisação deve afetar a divulgação da taxa de câmbio calculada pelo BC, a PTAX, e de outros dados econômicos.
“A greve tem adesão majoritária e vai continuar a afetar a divulgação da PTAX, a assinatura de processos de autorização no sistema financeiro, a realização de eventos e reuniões com o sistema financeiro e outras atividades”, ressaltou Faiad.
O presidente do Sinal ponderou que o Pix não vai ser interrompido por ser uma “criação dos servidores do BC em prol da sociedade brasileira e não pelo atual governante ou por qualquer outro governo”.
O sindicato repudiou o “uso eleitoral do Pix por certo grupo político”. Citou que a portaria que instituiu o grupo de trabalho para o desenvolvimento da ferramenta foi publicada em maio de 2018, “muito antes da eleição do atual governo”.
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