
Os acusados presos de planejar e assassinar o ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, foram condenados e 20 e 24 anos de prisão, respectivamente. José Ricardo Alves, sobrinho de Expedito Pereira, foi condenado a 20 anos de prisão em regime inicial fechado. Já Leon Nascimento dos Santos foi condenado a 24 anos de prisão, em regime fechado. Eles foram condenados pelo crime de homicídio qualificado.
O julgamento dos réus presos José Ricardo Alves e Leon Nascimento dos Santos, acusados do homicídio do ex-prefeito de Bayeux e ex-deputado estadual, Expedito Pereira de Souza, teve início às 9h30 desta quinta-feira (7), sob a presidência do juiz Marcos William de Oliveira, titular do 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa e terminou por volta da meia-noite.
Conforme a denúncia do Ministério Público estadual, José Ricardo Alves, sobrinho da vítima, foi acusado de ter arquitetado o crime, e Leon Nascimento dos Santos, o executor e réu confesso. Também foi acusado Gean Carlos da Silva Nascimento, que está foragido. Ele recorreu da decisão de pronúncia, e não estava submetido ao julgamento desta quinta-feira.
“Esse caso envolve muitos advogados constituídos, são dois réus, além das testemunhas arroladas pela defesa, Ministério Público e assistentes de acusação. Só de debates, serão nove horas. Mas estamos tranquilos em relação aos desenrolar deste caso, que está sendo levado ao Conselho de Sentença. O caso não é complexo, mas trabalhoso”, comentou o juiz Marcos William. Conforme informações dos autos, são cinco testemunhas do MP; duas dos assistentes de acusação; quatro do réu José Ricardo; e duas do réu Leon Nascimento dos Santos.
Expedito Pereira foi morto após ser baleado em dezembro de 2020, em João Pessoa. A vítima andava sozinho pelo bairro de Manaíra, quando um homem em uma moto se aproximou e atirou nele, fugindo logo em seguida. O motivo do crime está relacionado a questões financeiras e patrimoniais
Matéria de Parlamento PB