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Somente 35% da população conhece os riscos do colesterol alto para o coração.

O Dia Nacional de Combate ao Colesterol é celebrado em 8 de agosto. É importante conscientizar a população sobre os riscos do colesterol alto para o coração.

Um levantamento promovido pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) revelou que há muito desconhecimento sobre o colesterol. Apenas 35% dos entrevistados mencionaram a dislipidemia como fator de risco para doenças cardiovasculares (DCVs).

Dentre os entrevistados, 20,2% admitiram nunca terem feito exames para saber sobre o colesterol. Outros 35% relataram ter feito a dosagem há mais de um ano, enquanto apenas 44,9% fizeram o teste no ano vigente.

Para pacientes sem histórico de dislipidemia, é recomendado realizar o teste anualmente. Já para aqueles diagnosticados com o problema, é recomendável realizar a medição pelo menos duas vezes ao ano.

A má alimentação, que também pode influenciar no aumento do colesterol ruim, foi o fator mais citado como risco cardiovascular no levantamento da Socesp, com 45% de menções.

Todos os grupos alimentares fazem parte de uma dieta ideal, mas deve-se controlar as quantidades consumidas. É recomendado dar preferência a alimentos integrais, como cereais, pães e tubérculos, devido à maior quantidade de fibras, que têm impacto positivo na saúde cardiovascular.

A aveia, por exemplo, é uma fibra solúvel que ajuda a reduzir o colesterol LDL. Duas colheres de sopa ao dia de farelo de aveia podem trazer benefícios para manter o colesterol sob controle.

No entanto, apenas 74% dos entrevistados registraram incluir esse grupo alimentar na rotina. Além disso, é preocupante que 27% da população não consuma frutas regularmente e 35% não inclua hortaliças no prato com frequência.

É importante também ter cuidado com o consumo de leite e derivados, dando preferência aos produtos desnatados ou semidesnatados. Além disso, é necessário controlar a ingestão de açúcar, tanto o visível como o presente em alimentos ultraprocessados, que também contêm gordura trans.

O colesterol elevado é um problema comum, afetando 71,1% dos entrevistados em um estudo coordenado pela Socesp. A falta de informação também é um fator de risco cardiovascular.

Muitos pacientes que tomam medicação para controle do colesterol acreditam que podem comer qualquer coisa, como se estivessem imunes aos problemas causados por uma alimentação desregrada. No entanto, isso não é verdade. A alimentação tem um impacto direto na saúde cardiovascular.

*Juliana Kato é nutricionista e diretora executiva do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp). Adriana Bertolami é cardiologista e assessora científica da Socesp

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