[Editado por: Marcelo Negreiros]
Essa aeronave, entretanto, não pode voar por aqui, pois ainda não foi testada e homologada. Segundo Jose Ignacio Rexach, CCO da Ehang para a Europa e a América Latina, o Brasil possui um sistema exemplar de regulação e desenvolvimento aeronáutico.
O executivo diz que o Brasil tem um dos melhores cenários para o mercado de eVTOLs no mundo: um ambiente regulatório altamente competente, uma indústria aeroespacial forte e locais onde o uso dos carros voadores é considerado um diferencial.
Rexach ainda destaca que há diversas funções possíveis para um carro voador além de desviar do trânsito pesado das capitais.
Além da utilização em centros urbanos congestionados, o turismo pode se beneficiar do uso dos eVTOLs, por exemplo. O setor pode oferecer rápidas conexões entre dois aeroportos ou com resorts, voos panorâmicos, entre outros. O setor médico ainda pode utilizar essa tecnologia para transporte de órgãos ou, até mesmo, de pacientes com necessidades hospitalares
Jose Ignacio Rexach, diretor da Ehang, fabricante chinesa de carros voadores
Esse setor ainda deverá atingir uma cifra trilionária em breve. “Há uma expectativa que o mercado de eVTOLs no mundo chegue a movimentar US$ 1 trilhão (R$ 5,15 trilhões) em 2030. Desse total, cerca de 20% devem ser gerados na América Latina, e o Brasil deve representar uma fatia importante nessa fatia”, afirma Rexach.
O CEO da Gohobby, Adriano Buzaid, diz que já têm 15 posições na fila de espera para a entrega do drone vendidas, ao custo de R$ 80 mil cada, valor baixado para R$ 60 mil na Expo eVTOL. O exemplar deve chegar a Brasil ao custo de, aproximadamente, R$ 2,7 milhões, e as entregas têm expectativa de começar no final de 2025.
[Redação]
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