Nova York – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta segunda-feira (22/9) o reconhecimento do Estado da Palestina. A declaração ocorreu a Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados, em Nova York, nos Estados Unidos.
“O que está acontecendo em Gaza não é só o extermínio do povo palestino, mas uma tentativa de aniquilamento do seu sonho de nação. Tanto Israel quanto a Palestina tem o direito de existir”, defendeu Lula em seu discurso no evento.
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No primeiro dia de agenda em Nova York, nos Estados Unidos, o Lula discursou durante o encontro que busca discutir uma solução pacífica ao conflito na Faixa de Gaza. Oficialmente, o governo brasileiro reconhece o Estado da Palestina desde 2010.
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Presidente Lula, e ministros Mauro Vieira (Relaçoes Exteriores) e Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública)
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Lula participou de conferência sobre o conflito na Faixa de Gaza
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Reunião foi liderada pelo presidente da França, Emmanuel Macron
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Em sua fala, o presidente brasileiro voltou a dizer que o que acontece na Faixa de Gaza é um “genocídio”, e que o direito de defesa não justifica uma “matança indiscriminada de civis”.
“Nada justifica tirar a vida ou mutilar mais de 50 mil crianças. Nada justifica destruir 90% dos lares palestinos. Nada justifica usar a fome como arma de guerra, nem alvejar pessoas famintas em busca de ajuda”, afirmou.
Lula declarou ainda que o governo brasileiro apoia a criação de um comitê especial semelhante ao implementado para resolver a questão do Apartheid na África do Sul. Ele criticou a omissão do Conselho de Segurança da ONU diante do conflito.
Reconhecimento da Palestina
Durante o evento, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou o reconhecimento do Estado da Palestina, em um gesto em direção à pacificação do conflito. Ele também afirmou, em discurso, que “nada justifica a guerra em curso em Gaza”.
Também participam da conferência autoridades do Canadá, Espanha, Rússia, Portugal, Turquia e dezenas de representantes de países e organizações internacionais.
[Metrópoles]
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