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Taxista dá exemplo de cidadania em Patos – VÍDEO

Diz a lenda que havia uma imensa floresta onde viviam milhares de animais, aves e insetos. Certo dia uma enorme coluna de fumaça foi avistada ao longe e, em pouco tempo, embaladas pelo vento, as chamas já eram visíveis por uma das copas das árvores. Os animais assustados diante da terrível ameaça de morrerem queimados, fugiam o mais rápido que podiam, exceto um pequeno beija-flor. Este passava zunindo como uma flecha indo veloz em direção ao foco do incêndio e dava um voo quase rasante por uma das labaredas, em seguida voltava ligeiro em direção a um pequeno lago que ficava no centro da floresta. Incansável em sua tarefa e bastante ligeiro, ele chamou a atenção de um elefante, que com suas orelhas imensas ouviu suas idas e vindas pelo caminho, e curioso para saber porquê o pequenino não procurava também afastar-se do perigo como todos os outros animais, pediu-lhe gentilmente que o escutasse, ao que ele prontamente atendeu, pairando no ar a pequena distância do gigantesco curioso.

– Meu amiguinho, notei que tem voado várias vezes ao local do incêndio, não percebe o perigo que está correndo? Se retardar a sua fuga talvez não haja mais tempo de salvar a si próprio! O que você está fazendo de tão importante?

– Tem razão senhor elefante, há mesmo um grande perigo em meio aquelas chamas, mas acredito que se eu conseguir levar um pouco de água em cada voo que fizer do lago até lá, estarei fazendo a minha parte para evitar que nossa mãe floresta seja destruída.

Em menos de um segundo o enorme animal marchou rapidamente atrás do beija-flor e, com sua vigorosa capacidade, acrescentou centenas de litros d’água às pequenas gotinhas que ele lançava sobre as chamas.

Notando o esforço dos dois, em meio ao vapor que subia vitorioso dentre alguns troncos carbonizados, outros animais lançaram-se ao lago formando um imenso exército de combate ao fogo.

Quando a noite chegou, os animais da floresta exaustos pela dura batalha e um pouco chamuscados pelas brasas e chamas que lhes fustigaram, sentaram-se sobre a relva que duramente protegeram e contemplaram um luar como nunca antes haviam notado.

Lembro isto para contar um fato semelhante, flagrado na Rua Floriano Peixoto em Patos.

No cruzamento com a Rua: Pedro Firmino existe um canteiro onde árvores de Algaroba foram substituídas por outras espécies que segundo a secretaria de meio-ambiente de Patos surgiram de uma parceria com as Faculdades Integradas de Patos – FIP. No projeto, os moradores próximos ficaram responsáveis pelos cuidados com as árvores.

Num flagrante registrado por nossas câmeras durante uma passagem pelo local, o taxista José Ferreira que há 26 anos trabalha na praça em frente à Telemar, aguava uma das plantas com uma garrafa “pet” de 2 litros. Segundo ele, todos os dias por volta das 19:00h. ao passar por ali, ele faz a parte dele. “Quando chego ao local, a plantinha tá bem “murchinha”, mas tento fazer com que ela não morra, fico muito feliz com este ato”.

José Ferreira dá exemplo para que muitas outras pessoas possam fazer o mesmo, não é só esperar dos poderes públicos a responsabilidade pelo meio-ambiente. Se cada pessoa adotar uma árvore na cidade, teremos melhorias na qualidade do ar, temperatura e beleza da cidade.

O taxista com sua simplicidade e humildade dá lição de cidadania e mostra o respeito que ele tem pela vida.

Veja imagens:

Texto “A fábula do beija-flor” pesquisado na internet no blog sustentabilidade.blogspot.com

Por Marcelo Negreiros



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