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Trigo da Embrapa desperta interesse no Egito

O governo egípcio e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) negociam um acordo para testar cultivares de trigo da Embrapa no país islâmico. O interesse ocorre em razão de as sementes desenvolvidas pela estatal brasileira mais serem resistentes a climas secos.

As formalidades do trâmite devem ser concluídas até o fim do mês. Celso Moretti, presidente da empresa, apresentou as cultivares de trigo da Embrapa às autoridades egípcias durante uma visita ao Egito em maio. Elas já estão sendo cultivadas no Cerrado do Brasil e testadas Estados do Nordeste.

Moretti participava de uma comitiva liderada pelo Ministério da Agricultura. Durante a visita, a empresa brasileira fechou um acordo de colaboração com a egípcia Agriculture Research Center para o intercâmbio de especialistas e tecnologias em genética, sanidade, irrigação, mudanças climáticas e biotecnologia.

Atualmente, o país produz cerca 8 milhões de toneladas do grão. Entre 2021, a colheita deve ter um crescimento próximo de 9%, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento. Em 20 anos, caso o ritmo de crescimento seja mantido, a safra nacional pode tornar o Brasil autossuficiente.

Qualidade do trigo da Embrapa

Em entrevista concedida à Oeste em abril, Moretti afirmou que o trigo da Embrapa desenvolvido para o plantio no cerrado é de boa qualidade. “É o chamado trigo pão, ele tem 15% de proteínas e é um dos melhores trigos do mundo, comparável ao argentino”, disse. “O que nós precisamos agora é de crédito e políticas públicas para viabilizar que a expansão ocorra no Brasil.”

Leia também: “O Brasil não precisa importar trigo”, artigo de Evaristo de Miranda para a Edição 107 da Revista Oeste

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