O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, nesta quarta-feira, 7, um pedido do PDT para investigar se o presidente Jair Bolsonaro (PL) usou verba de campanha para financiar apoiadores nas manifestações do 7 de Setembro.
“O conteúdo da fala requerido acima transcrito não denota a prática das condutas ilícitas aduzidas pelo requerente, sendo certo não existir nos autos nenhum outro elemento indiciário ou probatório que ampare o conteúdo das reportagens”, informou o TSE.
Conforme a sigla, a prova de que o presidente teria “financiado” os atos do 7 de Setembro é que Bolsonaro teria conclamado a população para ir às ruas, a fim de comemorar os 200 anos da Independência do Brasil. Na ação, o partido citou reportagens jornalísticas com declarações do presidente.
Contudo, o ministro Raul Araújo, da Corte Eleitoral, decidiu que não existem elementos mínimos para abrir uma investigação contra o chefe do Executivo por irregularidade no uso do fundo eleitoral. Segundo o magistrado, esse quesito será avaliado no momento da análise de prestação de contas.
“As graves acusações informadas neste expediente poderão ser confrontadas com os dados contábeis a serem divulgados no prazo regulamentar previamente definido”, sustentou Araújo.
O 7 de Setembro no Brasil
Em razão do Bicentenário da Independência do Brasil, as ruas do país foram tomadas por manifestantes. Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal foram o palco para milhares de brasileiros desfilarem de verde, amarelo e azul.
Na Avenida Paulista, nem a chuva impediu que as famílias fossem às ruas. Na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, fotos mostram um mar de pessoas assistindo ao desfile do 7 de Setembro. Já na orla de Copacabana, apoiadores do presidente se espalharam pela areia da praia.
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