
Foto: Paraibaonline
O senador Veneziano Vital do Rêgo, que é pré-candidato ao governo do Estado pelo MDB, teceu comentários de cunha político, bem como críticas ao governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), durante entrevista concedida à CBN FM.
“João optou em abandonar aquilo que defendemos como gestão pública em 2018. Em 2019 ainda tivemos alguns momentos que podíamos ponderar, em 2020 assim o fizemos, mas em 2021 ficou muito claro”, reforçou Veneziano.
De acordo com ele, Azevêdo foi quem escolheu se distanciar, uma vez que, segundo Vital do Rêgo, o governador notavelmente tem dificuldade em abrir diálogos e receber agentes políticos, sejam aliados ou não.
“[Ele tem dificuldade] de reconhecer a importância de ter contatos com as administrações municipais, que só foram lembrados agora, não por coincidência, mas porque estamos em um período eleitoral […] Notadamente, vamos nos lembrar, o quão difícil foi para que João se sentasse à mesa com representantes de setores que queriam discutir a formulação dos decretos no período de pandemia, houve setores que tiveram que se reunir em manifestações na porta do Palácio da Redenção ou na Granja Santana [residência oficial do governador]”, completou.
Relação com o Partido dos Trabalhadores
Veneziano também comentou sobre a aliança com o PT, bem como com o ex-presidente Lula, inclusive foi questionado sobre o voto a favor do impeachment da então presidente, Dilma Rousseff.
“O episódio de 2016 teve os mesmos motivos que me fizeram votar pela investigação do então presidente Michel Temer, e assim eu o fiz, são fatos registrados porque houve um fechamento de questão pelo MDB”, justificou.
Além disso, o Mdbista fez questão de afirmar que o palanque com Lula está formado e isso seria um fato vencido.
“ A posição do presidente Lula já foi exposta, reiterada, repetida […] Fomos nós o primeiro diretório a nível estadual em assumir um compromisso com o ex-presidente”.
Por fim, o parlamentar fez questão de exemplificar a situação ponderando a vaga de Geraldo Alckmin (PSB) na chapa majoritária do PT:
“O exemplo maior é quando ele forma chapa com o ex-governador Geraldo Alckmin, que durante muitos anos militou filiado que foi ao PSDB, hoje no PSB, e esse é o candidato a vice-presidente”, finalizou.
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