Apesar do valor médio da passagem para voos domésticos registrar o patamar mais alto desde 2009, a demanda por viagens aéreas atingiu, em abril deste ano, 90% da procura no mesmo período de 2019, ou seja, na pré-pandemia.
Naquela época, o preço médio pago pelo consumidor era 13% mais baixo que o atual. O mercado internacional, porém, ainda está em 66% do nível antes da covid.
Dados da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata) apontam que a América Latina é hoje a segunda região com melhor recuperação da demanda, atrás apenas da América do Norte. A projeção é que a América Latina encerre o ano com 94% da demanda de 2019. A América do Norte deve atingir 95% e a Europa deve ficar com 82%.
“A indústria tem sido mais sustentável e robusta do que muitas pessoas esperariam. Na América Latina principalmente, o panorama é bastante positivo, porque a recuperação foi muito forte”, disse o presidente da Iata, Willie Walsh, ao jornal Estado de S. Paulo.
O presidente da Airbus para América Latina e Caribe, Arturo Barreira, explicou que com a queda nas restrições por causa da pandemia, o tráfego aéreo voltou mais rápido do que se previa.
“Esperávamos que a demanda voltasse aos níveis pré-pandêmicos na região em 2024 ou até 2025, dependendo do cenário. Mas agora já se fala que deve ser no próximo ano”, observou.
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