Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, a suspensão se dará por um período de dois a cinco meses e servirá para adequar a produção da Volkswagen ao mercado.
A companhia emprega 1,3 mil funcionários na fábrica em Taubaté, que produz o modelo Polo Track, afirmou a entidade sindical.
“A Volkswagen do Brasil informa que a fábrica de Taubaté protocolou layoff para um turno de produção, iniciando em 1º de agosto, a princípio com duração de dois meses”, afirmou a montadora em comunicado à imprensa sem dar mais detalhes.
De acordo com a montadora, a ferramenta de flexibilização está prevista em acordo coletivo firmado entre o sindicato e funcionários da Volkswagen.
Vendas do Polo
O Polo acumula vendas de 37,7 mil unidades de janeiro ao final de junho, na segunda posição do segmento de automóveis, segundo dados da associação de concessionários.
O modelo é o segundo mais vendido no acumulado do ano no segmento, atrás do Onix, da General Motors, que teve emplacamentos de 44,1 mil unidades.
Volkswagen também suspendeu produção em outras fábricas
No dia 27 de junho, a Volkswagen divulgou a suspensão da produção de veículos nas fábricas de São José dos Pinhais, Paraná, São Bernardo do Campo e Taubaté, São Paulo, por conta da estagnação do mercado automotivo.

O setor se beneficiou recentemente do incentivo do governo federal para a compra de carros novos. A montadora chegou a informar que não adotaria mais suspensão de contratos de trabalho neste ano, após o incentivo do governo.
No início deste mês, uma imagem do pátio da Volkswagen, no ABC Paulista, chamou a atenção pela quantidade de veículos “empacados”.
“Estagnação do mercado” obriga Volkswagen a suspender produção
A montadora informou no final de junho a suspensão da produção de carros no Brasil. De acordo com a empresa, a paralisação se dá em decorrência da “estagnação do mercado” automotivo no país.
Segundo a Volkswagen, a produção de carros no cenário nacional já estava em ritmo lento. Em São José dos Pinhais, por exemplo, um turno de trabalho já tinha sido interrompido desde o início do mês — o que pode durar de dois a cinco meses.
Leia também: “Fracasso em quatro rodas”, reportagem publicada na edição 171 da Revista Oeste
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