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WSJ critica pressa da esquerda em ‘condenar’ Bolsonaro

Com um artigo intitulado “Jair Bolsonaro tem direitos nos Estados Unidos”, o jornal norte-americano The Wall Street Journal critica deputados democratas — a esquerda progressista dos Estados Unidos — que defenderam a “extradição” do ex-presidente brasileiro. Bolsonaro está na Flórida desde 30 de dezembro, quando ingressou com visto diplomático.

No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus aliados, acusaram, sem apresentar qualquer prova, Bolsonaro de conivência com os atos de vandalismo no Distrito Federal, no domingo 8. 

Nos EUA, deputados de esquerda tomaram o mesmo caminho. Nas redes sociais, Alexandria Ocasio-Cortez deputada de Nova Iorque, afirmou que “os EUA devem parar de conceder refúgio a Bolsonaro na Flórida”, e Joaquin Castro, do Texas, foi além, afirmando à CNN que Bolsonaro “inspirou o terrorismo doméstico no Brasil” e “deveria ser enviado de volta ao Brasil”.

O WSJ lembra que Bolsonaro não foi acusado de nenhum crime pelas autoridades judiciárias e, portanto, não existe possibilidade de extradição. “Mas esse processo legal é demais para os democratas americanos, que querem o veredicto primeiro e a prova depois”, escreveu o Conselho Editorial.

O jornal afirma que apesar dos inquéritos instaurados para apurar eventual participação de Bolsonaro e das outras pessoas — mais de 1,2 mil foram presas — o jornal levanta suspeita da parcialidade dos tribunais brasileiros. “Mas ainda é cedo no processo, e como os tribunais no Brasil foram politizados, há dúvidas legítimas sobre se ele pode obter uma audiência justa.”

Segundo o WSJ, “Bolsonaro está nos EUA legalmente e não buscou proteção oficial”. “Se houver um pedido formal de extradição do Brasil, os tribunais dos EUA ouvirão o caso com base nas evidências.”

O Conselho Editorial encerra o texto afirmando que a declaração de Castro, acusando Bolsonaro de ser “autoritário” prova que o deputado texano “está fazendo política”. “Na verdade, o Sr. Bolsonaro não controlou nem o Congresso nem a Suprema Corte durante seu mandato de quatro anos, e sua agenda muitas vezes paralisou devido a restrições democráticas em seu poder”, escreveu o WSJ.

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